A dor na coluna acomete pessoas com as mais variadas idades e ocupações. Conheça quais são os casos mais frequentes e descubra como evitar esse grande incômodo.
É muito provável que você tenha sentido dor na coluna em algum momento da sua vida. Se não é o seu caso, certamente um parente ou amigo próximo já passou por isso. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito em cada dez pessoas sofrem com esse incômodo. É uma condição que não escolhe sexo nem idade. Independentemente da ocupação ou atividade exercida, todos estamos sujeitos a enfrentar esse problema.
As principais causas são inúmeras. Alterações degenerativas, má postura, movimentos repetitivos e sobrecarga de peso são algumas delas. Sem falar, é claro, nas disfunções ósseas originadas por traumas ou desgaste nos discos vertebrais. Entretanto, todos esses fatores estão conectados à forma como cuidamos da nossa postura.
Segundo informações do Ministério do Trabalho, a dor na coluna ocupa o 5° lugar entre as condições que resultam em afastamento do serviço no país. Dessa forma, fica clara a intensidade do sofrimento gerado por esse mal. Muitas vezes, pode chegar ao ponto de incapacitar a pessoa de exercer certas atividades.
Continue lendo e descubra quais são as principais origens desse quadro.
Conheça as causas mais comuns de dor na coluna
A espinha dorsal é uma das estruturas responsáveis pela sustentação do nosso corpo. Trabalhando em sincronia com os músculos e os tendões, ela oferece o equilíbrio necessário para que possamos realizar atividades como caminhar, sentar, correr ou, simplesmente, ficar em pé. Apesar de ser um sistema flexível, capaz de sustentar um peso considerável, ao sofrer sobrecarga fica suscetível a diversos tipos de lesões.
Quando isso acontece surge a temida dor na coluna. Esse incômodo costuma causar limitações aos movimentos, redução da agilidade e a perda de disposição. Além do mais, os casos agudos podem resultar na incapacitação do indivíduo para determinadas atividades.
Desde o início do ano, o mundo está enfrentando os desafios do isolamento social em decorrência do novo coronavírus. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizou uma pesquisa sobre a incidência de problemas nas costas durante esse período. Como resultado, o estudo conclui que 40% dos entrevistados passaram a ter alguma disfunção no dorso.
O sedentarismo e a falta de atividades físicas, aliados ao home office, são apontados como as principais razões para o agravamento desses quadros. Por outro lado, não podemos ignorar outras práticas que também contribuem para a dor na coluna. Entre as principais causas, podemos citar:
- ambiente de trabalho sem a estrutura adequada;
- passar muito tempo na mesma posição;
- redução de prática esportiva;
- sobrecarga de peso;
- trauma ou lesão;
- má postura;
- obesidade.
Confira os 4 tipos mais frequentes de dor na coluna
As lesões nas costas, mais especificamente na espinha dorsal, são problemas que podem surgir em qualquer idade e por diversos fatores. Fizemos uma lista com as formas mais comuns dessa condição. Acompanhe!
1. Entorses
Acontecem quando os ligamentos, estruturas que garantem estabilidade para as vértebras, são deslocados dos seus anexos. Geralmente, ocorre em consequência de um movimento de flexão ou torção das costas. Como efeito, é dado início a um processo inflamatório no local. Frequentemente, surgem em decorrência da prática de atividade sem o devido alongamento ou aquecimento.
Para esses casos, é indicado repouso e evitar sobrecargas. Muitas vezes, pode ser necessária a administração de medicamentos. A aplicação de pomadas, sprays e compressão também pode ser recomendada.
2. Hérnia de disco
Esse tipo de dor na coluna é bastante conhecido e é uma das causas mais incapacitantes. Surge devido ao enfraquecimento do disco intervertebral, que é uma espécie de amortecedor. Sua função é a de evitar o atrito entre os ossos, reduzindo os impactos. Com a lesão, há uma compressão dos nervos, criando uma sensação de queimação, perda de sensibilidade, ou até mesmo, dormência.
Postura inadequada, sobrecarga, excesso de peso, lesão e o envelhecimento natural são suas principais origens. Além de repouso, analgésicos, anti-inflamatórios e fisioterapia, o tratamento pode incluir, ainda, a utilização de coletes e cintas ortopédicas. A cirurgia é indicada apenas em casos mais graves e consiste em retirar a hérnia.
3. Lesão na medula espinhal
Essa estrutura é parte fundamental do sistema nervoso central. Ela é responsável por abrigar o tecido que leva as instruções do cérebro para o resto do corpo. Suas causas principais estão relacionadas a traumas, quedas ou acidentes de trânsito, por exemplo.
Em outras palavras, atividades perigosas, esportes radicais ou atitudes imprudentes são fatores de risco. O tratamento varia de acordo com o tipo de lesão, mas, frequentemente, é preciso realizar uma intervenção cirúrgica.
4. Lombalgia
Esse quadro ocorre na parte baixa das costas. Em sua forma aguda, pode levar de quatro a seis semanas para que a dor na coluna desapareça. Quando se apresenta de maneira crônica, o incômodo tende a persistir por mais de 12 semanas.
A má postura, artrose, problemas emocionais, hérnias de disco e inflamações podem ocasionar essa condição. O reforço muscular e a reeducação postural podem ser grandes aliados na recuperação.
Como você pôde perceber, a dor na coluna está relacionada, principalmente, à forma como cuidamos da saúde das nossas costas. Dessa forma, estar atento ao jeito que nos sentamos, caminhamos e nos exercitamos é fundamental para evitar esse problema. A prática regular de exercícios físicos e uma alimentação balanceada também são essenciais.
Consultar um médico regularmente auxilia na prevenção de diversas doenças. Não negligencie atenção à sua saúde. Procure sempre tirar dúvidas com um especialista e não se esqueça de conversar com alguém da área sempre que sentir necessidade. Grande parte das doenças são evitáveis, desde que sejam descobertas com antecedência. Entre em contato com nossos atendentes e agende uma consulta!