Um tema polêmico que deixa dúvidas para muitos pais: afinal, oferecer ou não a chupeta para a criança? Enquanto muitos acreditam que ela é a salvação para acalmar o bebê, outros a elegem como uma vilã, capaz de estragar os dentes e atrapalhar na amamentação.
Existem tipos de chupetas com tamanhos de bicos que variam de acordo com a faixa etária da criança. O material pode ser de látex (macias e flexíveis) e de silicone (com mais durabilidade), com uma parte de plástico que fica do lado externo do rosto, além de uma alça. Atualmente, são fáceis de esterilizar e seguras para que o bebê não engula o bico e nem engasgue.
VANTAGENS
O principal benefício do uso da chupeta é acalmar o bebê, trazendo satisfação para a criança. O efeito pacificador ajuda a adormecer e lidar com contrariedades no dia a dia com mais tranquilidade, inclusive da mãe, cujo nível de estresse diminui, ajudando na produção de leite.
Ela também evita o hábito de chupar o dedo, previne o desconforto dos ouvidos em viagens com mudanças de altitude e alivia dores como cólicas, por exemplo.
Em casos de bebês prematuros, o uso da chupeta facilita pegar o bico da mamadeira ou do seio para poder abandonar a alimentação via sonda, servindo como um “treinamento” para o movimento de sucção.
DESVANTAGENS
Existem riscos como lesões na boca ou no nariz devido partes da chupeta ou quando a criança cair com ela na boca, além de risco de infecção de ouvido (otite), candidíase oral –mais conhecida como “sapinho”, cáries e alteração dos dentes.
A chupeta pode alterar a amamentação, uma vez que reduz o tempo de duração do aleitamento materno. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a hipótese de que o uso de chupeta seria responsável por uma menor duração do aleitamento materno, baseia-se nos relatos de que a introdução e o padrão de uso de chupeta (frequência e intensidade) poderiam levar o recém-nascido a recusar o peito ou aumentar o espaçamento entre as mamadas.
Além disso, se o uso for além dos 2 anos de idade da criança, pode influenciar negativamente no desenvolvimento da fala, provocando problemas futuros na dicção e na correta articulação fonética de algumas palavras.
CUIDADOS COM A CHUPETA
● Substitua a chupeta de dois em dois meses ou sempre que estiver gasta para evitar o acúmulo de bactérias;
● Esterilize até os 6 meses do bebê. A partir desta idade, pode-se lavá-la em água corrente;
● Use chupetas ortodônticas e adequadas para a idade do bebê;
● Estabeleça horários para o uso. Não deixe que a chupeta se torne um vício.
Diante desta temática bastante debatida, o ideal é o bom senso. Usar ou não a chupeta cabe à família com a ajuda do profissional de saúde. Nós, do CMM – Centro Médico Martins, contamos com uma equipe de Pediatria disponível para esclarecer suas dúvidas e oferecer os prós e contras para a tomada de decisão mais acertada.
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