A saúde dos olhos não pode ficar de fora dos exames de rotina. Por isso, conheça as razões para consultar o oftalmologista e não deixar o check-up de lado!
Você acha que enxerga bem? As pessoas que não têm o costume de visitar o oftalmologista para consulta de rotina, geralmente, dizem que sim. Contudo, os males que afetam a visão nem sempre são perceptíveis. Isso quer dizer que há quem tenha disfunções e não faz ideia, porque já está acostumado a enxergar daquela forma. Além disso, existem problemas de saúde de outras partes do corpo detectáveis nos olhos.
Então, não é porque você dispensa o uso de óculos que a consulta ao oftalmologista pode ser deixada de lado! Leia o artigo de hoje e conheça 5 motivos para procurar o seu médico!
1. Por que ir ao oftalmologista? Detecção precoce é a palavra-chave
A saúde dos olhos faz parte do bem-estar do corpo todo. Por isso, é importante realizar exame de rotina no oftalmologista. A periodicidade vai variar de acordo com a idade de cada pessoa. Uma das primeiras investigações é feita nos recém-nascidos. É o chamado teste do olhinho. Ele tem como objetivo a detecção precoce de graus severos de miopia, catarata e estrabismo, por exemplo.
Assim, realizar exames periódicos é essencial para o diagnóstico de doenças na fase em que é possível reverter ou estacionar o avanço delas. Outro ponto importante é que alguns distúrbios não têm sintomas evidentes para o paciente. Esse é o assunto do próximo tópico!
2. Algumas doenças são silenciosas
Os problemas de visão não dão sinais de uma hora para outra. Às vezes, provocam dor de cabeça ou enjoos, que a pessoa resolve com algum remédio simples, mesmo sem consultar o médico. Enquanto isso, a disfunção se agrava silenciosamente.
O glaucoma é um grande exemplo disso. A patologia afeta o nervo óptico e aumenta a pressão ocular. Aos poucos, o paciente perde a visão periférica, podendo chegar ao dano total. Boa parte do desenvolvimento do glaucoma é assintomática. Não à toa, a doença é a segunda maior causadora de cegueira no mundo e a primeira entre os casos irreversíveis.
3. Não perder a acuidade visual
Miopia, astigmatismo, hipermetropia e ambliopia são algumas condições que afetam a capacidade de enxergar. Assim, as letrinhas começam a ficar embaçadas ou a identificação das placas de trânsito se torna difícil. A correção desses problemas é facilmente conseguida com o uso de óculos ou lentes de contato. Alguns graus também são revertidos com cirurgia.
4. Detectar outras doenças
Existem doenças que não estão ligadas diretamente à visão, mas que apresentam sintomas nesses órgãos. Já ouviu falar que os olhos são a janela da alma? Pois eles também são do corpo! Veja algumas condições que afetam os olhos e podem ser descobertas pelo oftalmologista no exame de rotina:
- Zika, dengue e chikungunya;
- Inflamação no fígado;
- Doenças autoimunes;
- Neuromielite óptica;
- Hipertireodismo;
- Diabetes;
- Hepatite;
- Câncer;
- ISTs.
5. Não reprovar no teste do DETRAN
As pessoas que desejam ter habilitação para dirigir automóveis precisam passar por testes para a aquisição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Assim, o exame de visão é um deles. A legislação diz que é necessário ter, pelo menos, 50% de acuidade visual.
Do mesmo modo, na renovação do documento, a averiguação é refeita. Ela é feita a cada 10 anos para quem tem até 50 anos, ou a cada 5 para os maiores. Depois dos 70, o intervalo cai para 3 anos. Porém, não é preciso esperar todo esse tempo para fazer uma consulta. Isso porque é essencial enxergar bem para dirigir e evitar acidentes.
Conheça os principais exames feitos em um check-up
Aquela avaliação em que o paciente precisa ler letras em um quadro, que vão diminuindo, é a medida da acuidade visual pela tabela Snellen. Esse é o primeiro exame de rotina feito pelo oftalmologista. Depois, caso seja detectada alguma perda, são realizados testes para averiguar o grau das lentes de contato ou dos óculos que serão usados.
Além disso, a fundoscopia investiga o nervo óptico e a retina. Já o exame de motilidade ocular verifica a ocorrência de estrabismo. A tonometria avalia a pressão ocular, enquanto a biomicroscopia analisa a superfície dos olhos e as pálpebras. Há também o teste Ishihara, que verifica a percepção das cores. Existe, ainda, a avaliação das vias lacrimais.
Saiba a frequência ideal dos exames oftalmológicos de rotina
O oftalmologista deve fazer parte da vida das pessoas desde que elas são bebês, para que problemas que existam na visão não se agravem. Por isso, além do exame do olhinho, é interessante que as crianças voltem ao médico no início da alfabetização para verificar possíveis deficiências. Contudo, se houver queixas como dor de cabeça e desinteresse nas atividades escolares, é importante averiguar as razões, pois podem ser oculares.
Jovens e adultos precisam fazer o check-up, pelo menos, uma vez ao ano. Porém, aqueles com doenças diagnosticadas ou histórico familiar precisam acompanhar de perto, com mais de uma visita anual. Pessoas acima dos 40 anos também são aconselhadas a fazer os exames de rotina de forma mais frequente.Depois de ler esse post e entender a importância do exame de rotina com oftalmologista, é hora de pensar na sua consulta! Enquanto isso, leia o nosso artigo e saiba o motivo dos médicos precisarem dilatar nossas pupilas!