Nem sempre uma gravidez vem no momento desejado pela mulher. Por isso, separamos 10 métodos contraceptivos para você conhecer melhor. Confira-os neste artigo.
A gravidez é um período muito especial para as mulheres. Porém, nem sempre ela acontece no momento planejado. Por isso, existem os métodos contraceptivos, que evitam uma gestação indesejada.
Dessa forma, toda mulher que tem uma vida sexual ativa e quer ter filhos no momento que considerar melhor, deve utilizar um dos meios anticoncepcionais existentes. Então, este artigo traz os 10 principais métodos que evitam a gestação. Para uma melhor leitura, dividiremos em dois grupos: os com e os sem hormônio. Confira!
6 métodos contraceptivos hormonais
São aqueles que, como o próprio nome diz, possuem hormônios para impedir a ovulação. Em cada um há vantagens e características específicas, como você verá a seguir. Confira!
1. Pílula anticoncepcional
Utilizado via oral, a pílula anticoncepcional é um dos métodos mais conhecidos entre as mulheres. No comprimido há hormônios semelhantes aos que são produzidos naturalmente pelos ovários. Podendo ter a combinação de estrogênio e progestogênio ou apenas o segundo hormônio. Dessa forma, atua impedindo que ocorra a ovulação.
Além de evitar a gravidez indesejada, esse meio apresenta como vantagem:
- auxílio na prevenção de doenças inflamatórias pélvicas, cistos ou câncer de ovário;
- redução do fluxo menstrual, de cólicas menstruais e outras dores do período;
- melhora a acne e excesso de pelos;
- diminuição dos sintomas da TPM;
- regulagem do ciclo.
É um método contraceptivo eficaz, seguro e de fácil acesso. Porém, é necessário ter um compromisso com a sua ingestão: a paciente deverá fazer uso diário, nos mesmos horários.
Também é importante mencionar que, assim como outros remédios, podem surgir efeitos colaterais, como náuseas e dores nos seios. É bastante indicado para mulheres em idade reprodutiva, que não sejam fumantes e pacientes com ovários policísticos.
2. Implante anticoncepcional
Esse método contraceptivo consiste em implantar um pequeno bastão sob a pele da paciente, na parte inferior do braço. O tubo é de plástico e libera hormônios para o sangue, lentamente. Assim, impede a ovulação e a entrada do espermatozoide no útero.
A aplicação desse recurso é feita em consultório médico, de forma rápida, sendo que a mulher recebe uma anestesia local. O dispositivo tem sua eficácia por até três anos, porém, pode ser removido antes desse período. Ainda, é importante dizer que somente o ginecologista poderá fazer a retirada do mesmo.
Além de prevenir a gravidez, esse método tem algumas vantagens para a paciente, como a redução da dor abdominal durante o período menstrual. Também, é indicado para mulheres com problemas gastrointestinais ou no sistema nervoso. Ainda, pode provocar algumas reações, como perdas irregulares de sangue, náuseas, dores de cabeça, manchas na pele e variação de humor.
3. DIU hormonal
Consiste no implante de um pequeno dispositivo em formato de T, que é inserido no útero da paciente, por um profissional de saúde. O DIU é muito eficaz e não libera o estrogênio, mas, sim, outro hormônio: o levonorgestrel. É bastante discreto e pode ser rapidamente reversível.
Uma das vantagens desse método é a redução da dor durante a menstruação, assim como a diminuição do sangramento. Também protege contra doença inflamatória pélvica. Entretanto, algumas pacientes podem ter efeitos colaterais como dor no momento do implante e alguns dias após, além de ganho de peso.
4. Adesivo anticoncepcional
É um método contraceptivo em formato de adesivo, muito parecido com um esparadrapo. Ao ser aplicado na pele da paciente, libera os hormônios de forma contínua. Tem o tempo de duração de uma semana, devendo ser trocado a cada três semanas, completando o ciclo de 21 dias. Se assemelha ao processo do anticoncepcional de via oral, pois é aconselhado que seja feita uma pausa de uma semana, para, então, iniciar um novo uso.
Tem como vantagem uma alta taxa de eficiência, não exige um controle diário, apenas semanal, e não interfere no ato sexual. Porém, algumas pacientes podem apresentar reações na pele, assim como dores nas mamas e náusea.
5. Anel vaginal
Esse é um dispositivo de borracha que é inserido na vagina da paciente. O processo de introdução é parecido com a utilização de um absorvente interno. Também deve ser usado por três semanas, tendo sete dias de descanso – para o período menstrual da mulher. Depois, deve ser aplicado novamente.
Tem como vantagem a fácil utilização e a não interferência no ato sexual. Também não altera a flora vaginal. Porém, como os demais métodos, pode causar algumas reações, como dor abdominal, náuseas e redução da libido.
6. Anticoncepcional injetável
É injeção de rápida aplicação e, dependendo da opção escolhida, pode ser usada a cada três meses. Após ser aplicado, libera os hormônios no corpo feminino, para impedir a ovulação. Tem como vantagens a diminuição – e até mesmo ausência – de sangramentos, redução de cólicas e sintomas da TPM. Pacientes com endometriose também apresentam menos dores com a injeção.
Como efeito colateral, a usuária pode ter aumento de peso, dores de cabeça, acne e queda de cabelo. Ainda, é importante dizer que é excelente para mulheres com problemas gastrointestinais e com epilepsia.
Métodos contraceptivos não hormonais
Algumas mulheres não podem utilizar os métodos citados acima, por inúmeros fatores. Mas, para essas pacientes, há alternativas sem hormônios que também evitam a gravidez. Aqui, falaremos sobre 4 deles. Veja agora!
1. Preservativos
Talvez, o método contraceptivo mais famoso entre os citados neste artigo. Isso porque, além de prevenir a gravidez, também protege contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como a Aids, e outras infecções, como a candidíase. Atualmente, existem opções para os homens e para as mulheres.
Conhecido popularmente como camisinha, o preservativo deve ser colocado antes de iniciar o ato sexual. Nesse momento, é preciso ter atenção para que ele não seja inserido de forma errada. O que pode causar, até mesmo, o rompimento do produto.
Além do que já citamos, também tem como vantagem o fácil acesso, principalmente a versão masculina. E caso o usuário tenha alergia ao material, há versões sem látex disponíveis no mercado.
2. DIU de cobre
Possui a mesma forma do hormonal, porém, neste caso, sua estrutura é metálica. Ao ser inserido no útero feminino, pelo profissional de saúde, libera íons de cobre que imobilizam o espermatozoide, impedindo a fecundação do óvulo.
Tem como benefício a utilização durante a amamentação e sua validade dura até 10 anos, podendo ser retirado a qualquer momento. Porém, pode aumentar o fluxo menstrual, causar infecções, cólicas e sangramentos irregulares na paciente.
3. Diafragma vaginal
Esse é um dispositivo de borracha, com formato anelar, que pode ser inserido até 24 horas antes da relação. Seu uso impede a entrada dos espermatozoides no útero. Uma das vantagens desse método contraceptivo é que ele pode ser usado várias vezes durante dois anos, desde que seja higienizado e armazenado corretamente. Além disso, não interfere no ato sexual e diminui a ocorrência de doença inflamatória pélvica.
4. Laqueadura e vasectomia
Esses métodos são cirúrgicos e definitivos. Por isso, é indicado para pessoas acima dos 40 anos. A laqueadura é feita na mulher e consiste em realizar um corte nas trompas uterinas. A cirurgia é feita sob anestesia geral e dura, em torno de, 2 horas. Já no homem, é realizado um corte no canal por onde os espermatozoides passam. É importante ressaltar que a vasectomia não afeta a vida sexual do homem.
Essas são os 10 principais métodos contraceptivos. Para escolher qual o mais adequado para você é indispensável uma consulta com o seu ginecologista. Em consultório, ele fará perguntas e levará em consideração o seu histórico médico para, então, indicar o que mais se encaixa com o seu perfil.
Se você tem interesse em conhecer mais sobre esses métodos, entre em contato e agende sua consulta.