O ácido fólico é uma vitamina do complexo B, também conhecida como vitamina B9 e folato.
É essencial na gravidez devido ao seu papel na multiplicação celular.
Recomenda-se a ingestão de ácido fólico até três meses antes da mulher engravidar.
Na gestação, deve ser consumido até completar a12ª semana, pois a vitamina diminui os riscos de má formação do tubo neural, responsável pelo fechamento da coluna vertebral e sistema nervoso central.
Deficiência do ácido fólico
O tubo neural é o sistema nervoso primitivo do feto e o seu desenvolvimento forma o cérebro e a medula espinhal do bebê. Com a deficiência de ácido fólico na mãe, o tubo neural da criança pode não se formar por completo, causando anencefalia (ausência do cérebro) ou espinha bífida, que provoca danos na medula, levando à paralisia dos membros inferiores.
No final da gravidez, a carência de ácido fólico está associada à anemia megaloblástica, resultado da produção anormal de hemácias. A falta de folato ainda provoca outras consequências, como aborto espontâneo, parto prematuro, pré-eclâmpsia e hemorragias.
Ácido fólico x metilfolato
Existe, em 40% da população, um polimorfismo genético (mutação de genes) na enzima MTHFR (metileno- tetrahidrofano-folato-redutase) responsável pela conversão de ácido fólico na sua forma ativa.
O maior problema disso é que vários estudos mostram que o excesso de ácido fólico não convertido em metilfolato elevam os níveis de homocisteína, podendo acarretar em algumas consequências como: aborto, crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e má formações fetais.
Idealmente recomenda-se o uso de metilfolato, porém como nem todas pacientes tem acesso a medicação, que tem um alto custo.
Dose recomendada de ácido fólico:
Preconiza-se a dose 400mcg diariamente de ácido fólico, em outros casos 5 mg .
Nem a falta nem o excesso de vitaminas são saudáveis, e ideal sempre e buscar o equilíbrio.
Converse com seu médico, faça uma avaliação individualizada