Cerca de 12 mil crianças e adolescentes são diagnosticadas com câncer por ano no Brasil, conforme dados do INCA – Instituto Nacional de Câncer. Quando em estágio inicial, a doença costuma ser de difícil identificação, pois os sintomas lembram muito os de uma simples virose ou resfriado.
É muito importante ficar atento a qualquer alteração, tanto físicas quanto comportamentais de uma criança naturalmente ativa. Dependendo da região do corpo onde o problema aparece, os sinais podem variar. Alguns sintomas são cansaço extremo, dores de cabeça e nos ossos, hematomas sem explicação, além de nódulos e caroços.
O QUE É O CÂNCER INFANTIL?
Os cânceres infantis são, na maioria das vezes, o resultado de alterações das células embrionárias que ocorrem logo no início da vida da criança ou até mesmo antes do nascimento. Diferentemente dos cânceres em adultos, o câncer infantil não tem nenhuma relação ao estilo de vida e a fatores ambientais.
Por afetar geralmente as células do sistema sanguíneo e os tecidos de sustentação, os tumores são constituídos de células indiferenciadas, o que significa que tendem a responder melhor aos tratamentos.
De acordo com o GRAACC – Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer, os métodos utilizados no tratamento do câncer infantil garantem altos índices de cura, perto de 70%. Mas, para se chegar nessa perspectiva, é fundamental o diagnóstico precoce.
TIPOS DE CÂNCERES INFANTIS
Os tipos de câncer que ocorrem com mais frequência nas crianças são:
- Leucemia: é o mais comum na infância. Tem origem na medula óssea, onde é normalmente produzido o sangue. Os sintomas se manifestam com dor nos ossos ou nas articulações, palidez, manchas roxas, febre, etc;
- Tumores do sistema nervoso central, cérebro e cerebelo são tumores sólidos mais frequentes em crianças. Manifestam-se com dores de cabeça e vômitos pela manhã, tontura e perda de equilíbrio;
- Neuroblastoma: uma forma de câncer que se inicia nas células nervosas encontradas em um embrião ou feto em desenvolvimento, ou seja, ocorre comumente em lactentes e bebês. Pode ser identificado em qualquer lugar no corpo, mas geralmente no abdome, onde se costuma perceber um inchaço na região, causando dor óssea e febre;
- Tumor de Wilms: começa em um ou em ambos os rins. Comum em crianças de 3 a 4 anos, pode surgir com um inchaço ou nódulo no abdome ou até mesmo febre, náuseas e falta de apetite;
- Linfomas – linfomas de Hodgkin e linfoma não Hodgkin: se iniciam nos linfócitos, que são células que fazem parte do sistema imunológico, que afetam os gânglios linfáticos e os tecidos linfáticos como amígdalas ou timo. Também podem afetar a medula óssea e outros órgãos provocando sintomas diversos dependendo do local atingido como perda de peso, febre, fraqueza.
- Retinoblastoma: trata-se de um câncer no olho que ocorre em crianças na faixa etária de 2 anos. Pode ser detectado quando os pais notam algo diferente no olho da criança, como por exemplo um brilho branco ao tirar uma foto com flash, ou quando a pupila aparece vermelha devido ao sangue dos vasos do fundo do olho;
- Tumores ósseos: são comuns em crianças mais velhas e adolescentes, mas podem acontecer em qualquer idade. Os principais tumores ósseos são osteossarcoma e sarcoma de Ewing, ambos provocam dores e inchaço e desenvolvem-se em partes onde os ossos estão em fase de crescimento, como pernas ou braços.
Os pais e os familiares devem ficar atentos aos sintomas que seu filho apresentar. Conte com o CMM – Centro Médico Martins. Estamos à disposição com uma equipe de Pediatria especializada para esclarecer todas as suas dúvidas.
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