A cegueira infantil é considerada um problema global, mas que afeta principalmente países em desenvolvimento, segundo a pesquisa divulgada pelo Lions Club Internacional Foundation. Estima-se que 1,4 milhão de crianças são cegas e que 500 mil novos casos surgem a cada ano.
A cegueira é uma condição caracterizada pela perda da habilidade de enxergar, mesmo com qualquer recurso óptico como óculos e lentes de contato. Ela pode ser transitória, quando ocorre a perda da visão apenas por um intervalo indefinido de tempo, ou definitiva, quando a condição é irreversível.
As causas principais são variadas, mas normalmente a deficiência visual ou a cegueira ocorrem quando doenças como catarata, glaucoma e deficiência de vitamina A, ou outros problemas oculares acometidos nas pessoas ainda na infância não são tratados adequadamente, por isso os cuidados no pré-natal e a constante observação são extremamente importantes.
SINTOMAS
A criança deve passar por exames para identificar algum problema ocular desde o nascimento. Logo após o parto, o pediatra precisa fazer o teste do olhinho, obrigatório no Brasil. O especialista foca uma luz em frente ao olho do bebê e verifica se há algum reflexo vermelho vindo do fundo o globo ocular. Se o olho refletir a luz vermelha, o olho da criança está sadio.
Este teste também ajuda a detectar desde catarata congênita, caracterizada pela perda do cristalino do olho, responsável por cerca de 10% da cegueira na infância.
Até dois anos de idade, é preciso observar sintomas como fotofobia, lacrimejamento constante, vermelhidão e olhos com cores acinzentadas e opacas. Crianças que interagem pouco e não demonstram interesse em determinadas atividades, possivelmente sofram com glaucoma.
Dos três aos sete anos, é possível perceber os sinais de estrabismo e da ambliopia. Caso o problema não seja corrigido a tempo, a criança pode perder a função do olho comprometido levando à cegueira. Sintomas como tombos e esbarrões, dores de cabeça e assistir TV bem próximo à tela precisam ser observados.
PREVENÇÃO
A rubéola é a maior responsável por casos de cegueira em recém-nascidos, mas pode ser prevenida. Por isso, é necessário que a mãe e o pai da criança tenham recebido vacina da doença antes da gestação.
Outro fator que pode ser a causa da cegueira infantil é a deficiência de vitamina A, causando a cegueira noturna, por meio da qual a criança não consegue boa adaptação visual em ambientes de baixa luminosidade.
Boa parte das doenças podem ser tratadas com um bom acompanhamento pré-natal e após o nascimento da criança. Nós, do CMM – Centro Médico Martins, contamos com uma equipe de oftalmologistas para que você possa manter uma rotina de consultas, bem como nossa Pediatria à disposição para tirar suas dúvidas.
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